Epicuro proclamava-se um terapeuta do espírito, médico das almas e cirurgião das paixões.
Postulava:"A morte não é nada para nós".
Assim como Aristóteles acreditava que o maior objetivo da vida era a FELICIDADE. E que, a nossa dificuldade de atingi-la residia no medo da morte.
Destarte, se propôs a resolver o impasse: se a morte é o fim das sensações, ela não pode ser fisicamente dolorosa, e, se é o fim da consciência, não pode causar dor emocional, ou seja, não há nada a temer. Assim sendo, superado esse medo, podemos ser FELIZES.
Para Platão, porém, haveria necessidade de superar o estado ilusório em que vivemos. Ele nos conta a sua teoria através da fábula de prisioneiros que foram acorrentados em uma caverna escura quando eram crianças. Tudo o que conheciam do mundo eram sombras da vida real projetadas nas paredes, ou seja, cópias imperfeitas das coisas, que conservam suas formas verdadeiras no mundo das ideias, uma espécie de paraíso onde está guardado o padrão de tudo o que existe verdadeiramente. O que viam seria esse mundo dos sentidos no qual vivemos, recheado de cópias defeituosas de tudo o que existe no plano superior.
Platão com o clássico "Mito da Caverna", se referia a caverna como o mundo em que vivemos, e as sombras, representando o modo como enxergamos tudo.
Analogamente, Masaharu Taniguchi, refere que vivemos no mundo fenomênico (mundo das formas). Mundo esse, da tridimensionalidade. Tudo que esteja pra além da nossa capacidade de percepcionar através dos sentidos físicos (sombras projetadas) desconhecemos a sua real existência. Entretanto, se atentarmos para a Imagem Verdadeira (Jissô) existente no nosso interior poderemos visualizar a verdadeira perfeição de filhos de Deus.
A proposta segue, segundo o autor, em olhar para a Imagem Verdadeira (feita à imagem e semelhança do Pai) existente no interior do filho de Deus e visualizar os Seus atributos: a Sabedoria, o Amor, a Vida, a Alegria, a Harmonia e a Provisão Infinita de Deus.