segunda-feira, 29 de maio de 2017

Quem sou? Para o que vim? - Mensagem 25/05/2017

Quem sou? Para o que vim?
Passaremos nossos dias apegados a dúvidas e indagações que povoam os recônditos do nosso inconsciente, perpassam em trânsito livre para a nossa mente e são alimentados pelos nossos pensamentos?! Até quando deixaremos que esse "eu" ilusório tenha o domínio e o controle do nosso verdadeiro "Eu interior" criado e consubstanciado a Imagem Verdadeira do Pai?!
Para, olha para ti mesmo, observa o teu Patrimônio Divino - A VIDA - que, independentemente do que faças, segue seus desígnios fazendo com excelência o padrão criado pelo Pai.
Reflete, agora, o que tens feito na parte que te cabe?!... Onde e como "encaixas" tua atuação vivencial nesse "DNA DIVINO" de capacidades imensuráveis?!
Ah! Poderás estar a pensar na tua natureza humana a qual neste momento, neste plano terreno em que te encontras e que a ele te sintas limitado, influenciado e condicionado pelas (possíveis e ilusórias) facilidades da materialidade. Também, vez por outra, procuras encontrar as respostas para tuas inúmeras indagações (e que queres obter sempre respostas prontas à medida dos teus desejos pontuais, rápidos, de satisfação imediata) fora de ti mesmo e, ainda, sem a tomada de consciência da tua verdadeira origem e natureza Divina de Filho de Deus.
      "Posso, tudo posso, Naquele que me fortalece"!
Crês nestas palavras?! Por quê tanta resistência? Então, por quê tantas dúvidas?
       Jesus disse: "Homens de pouca fé..."
Te proponho mais uma vez, PARA, OLHA, REFLETE:
Qual é a condição a que submetes e restringes a TUA FÉ?!
Não te achas merecedor?! Te deixaste encarcerar em conceitos dogmáticos do "eu pecador me confesso"?!

Liberta-te definitivamente!

És um Ser Espiritual que caminha rumo à Vitória. O tamanho dos passos (largos, estreitos, ou até mesmo sem qualquer movimento, estanque nas incertezas e indagações) que imprimes nessa tua jornada evolutiva depende única e exclusivamente de ti!!

O que esperas? Toma o que tens de mais precioso em tuas mãos - TUA VIDA - e vem...
                                                         ... cá estamos a tua espera!

                                                       Muita Luz!!!


Oração da Proteção

Deus, meu amado Pai
sonda o meu coração.
Ele está aberto para Ti.
Tu conheces minha natureza,
E todas as minhas fraquezas.
Diante de ti, sou tão pequeno
Mas me engrandeço na Tua presença.
Na fé que me conduz ao verdadeiro caminho
Eu lhe peço, fique comigo.
Cubra-me com a Tua misericórdia.
Afague-me com o Teu abraço
E me sustente com a Tua mão.
O fardo é mais leve quando estou contigo.
A fé alimenta minha alma e me nutre de vida.

Querido Pai, guie-me para o caminho reto.
Envolva-me de bençãos e vitórias.
Confio em Ti e esperarei
Porque o melhor tempo é o tempo do Senhor.
Que o Espírito Santo esteja comigo
Em todos os momentos da minha vida
Envolvendo-me de proteção e luz.
Obrigada por me escutar, meu Pai.

                        Amém

sábado, 6 de maio de 2017

Santo nome de Jesus - Mensagem - 04/05/2017

Santo nome de Jesus

                                   Temperança, num tempo conturbado, onde prevalecem sinais evidentes de discórdia e dissintonias no sentido dos valores essenciais apregoados e vividos intensamente, ao extremo pela doação de Sua própria vida, por Cristo aquando da Sua passagem pela Terra. Tempo de Esperança, quando o que mais se sente por toda a parte, e, em cada olhar perdido, solitário de cada ser humano é a desesperança, a sensação de orfandade que afasta o homem de si mesmo, da sua origem sagrada do Pai Celestial.
Filho de Deus por que te perdeste de ti mesmo? Por que te esvais, dia após dia, da tua maior riqueza - tua ENERGIA DIVINA - andando à deriva sem rumo, te deixando levar pelos rumores, por falsas promessas e por desvarios viciosos e desvirtuosos das bem-aventuranças?!
Por que oscilas tanto, duvidas da tua verdadeira filialidade?! Apodera-te de ti mesmo. Nada, nem ninguém poderá fazer isso por ti, a não ser tu mesmo. Já perdeste TEMPO demais. Quantas e quantas vezes terás que voltar à Terra para assumires o compromisso que tens com a tua vida de Espírito?!
Está somente em tuas mãos a responsabilidade pela tua própria evolução.
Atenta para o tempo que se esvai, segundo a segundo, contabilizado pelo teu corpo marcado desde o teu nascimento, vivido em cada fase do teu crescimento e desenvolvimento físico, mental e intelectual, percepcionado pela tua alma que clama, incessantemente, para que lhe dês ouvido.
Passas a maior parte do teu tempo ocupado com as coisas do mundo. Entreténs-te, ora com os prazeres fugidios desligado da tua verdadeira essência Crística, ora desgostoso da vida que levas, vazia de sentido. Nem percebes quantos e quais os sinais que o Céu te envia, mas te afirmo que são constantes e repletos de bem-aventuranças. Confia, só assim poderás não só senti-los como também vivenciar tua vida plena.   
                                                       
                                                           Deus seja louvado!

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Estudo de Doutrina Espírita

A) Obsessão e Desobsessão

O que é a obsessão?

É o "domínio que alguns Espíritos podem adquirir sobre certas pessoas" (Kardec, O Livro dos Médiuns)
Trata-se, portanto, de problema crucial no campo da fenomenologia espírita, no que diz respeito à influência oculta dos Espíritos sobre os nossos pensamentos e nossas ações, produzindo um conjunto de fenômenos designado genericamente por obsessão. Ela consiste na tenacidade de um Espírito do qual não se consegue desembaraçar (Livro dos Médiuns).

Esse domínio parte sempre de Espíritos inferiores, já que os bons nunca exercem nenhum tipo de constrangimento sobre os demais:

"Os bons aconselham, combatem a influência dos maus e, se não os escutam, preferem retirar-se. Os maus, pelo contrário, agarram-se aos que conseguem prender. Se chegam a dominar alguém, identificam-se com o Espírito da vítima e a conduzem como se faz com uma criança".

Não se trata de um problema novo, visto que a Bíblia, no Velho e no Novo Testamentos registra casos dessa natureza.

A linguagem do Universo é a linguagem do pensamento; nós captamos a presença e a influência dos espíritos pelas afinidades de pensamentos e sentimentos. Por isso a importância de termos sempre bons pensamentos e sentimentos e estarmos sempre em sintonia com a prece com o coração puro. Jesus disse: "ORAI E VIGIAI".
É muito importante o estudo constante e determinado dos Ensinamentos Crísticos. Nada se faz sem o conhecimento da nossa verdadeira origem - a espiritual. Há que se dedicar primeiramente à aprendizagem espiritual para passar, gradativamente, aos trabalhos mais efetivos do exercício da caridade.

Quais os tipos de obsessão existentes? 

Em virtude do grau de constrangimento e da natureza dos efeitos que produz, podemos classificar esse conjunto de fenômenos como:

Obsessão simples - o Espírito malfazejo impõe-se a um médium (a uma pessoa), de forma desagradável, dificultando as comunicações com os Espíritos sérios ou com os de nossa afeição. A ela estamos sujeitos diariamente. A obsessão se dá pela mente (de mente a mente); irradiam o seu pensamento até nós. Atraímos Espíritos que pensam como nós.
"Diga-me com quem andas, e eu te direi quem és". Em sequência cabe a pessoa aceitar se aceitar ou não a sua influência. Há que ter a atenção que eles só se ligam com os nossos defeitos.
Se aceitamos aqueles pensamentos e atos sugeridos, o obsessor aumenta o seu domínio sob o seu obsidiado e, assim, passa para a 2ª fase que Kardec chama de Fascinação.

Fascinação - quando o discernimento do obsediado fica prejudicado, a pessoa passa a ter dificuldade de discernir o bem do mal e passa a tomar atos ruins como sendo bons, que passa por ser "natural".
Portanto, as consequências são muito mais graves, levando a vítima a aceitar as doutrinas mais absurdas e as teorias mais falsas, como sendo as únicas expressões da verdade. Pode arrastá-la a ações ridículas, comprometedoras e até mesmo bastante perigosas (Livro dos Médiuns). A partir daí vem o 3º estágio, mais sério, a Subjugação.

Subjugação - o obsessor domina totalmente a vontade da vítima; muitas pessoas que estão internadas em casas de saúde mental sofrem esse processo; a pessoa comete atos reprováveis sem ter como evitar porque a influência do obsessor já é muito profunda. 

 Na subjugação ocorre "um envolvimento que produz a paralisação da vontade da vítima, fazendo-a agir malgrado (em desagrado) seu. Esta se encontra, numa palavra, sob um verdadeiro jugo", que pode ser moral ou corpóreo, levando o médium a atitudes absurdas ou aos atos mais ridículos que se possa imaginar, bem como a movimentos involuntários.

As obsessões - trata-se, portanto, de um dos maiores perigos (escolhos) da mediunidade, e um dos mais frequentes, constituindo-se "um obstáculo absoluto à pureza e veracidade das comunicações".

Causas gerais da obsessão, via de regra: problemas reencarnatórios; tendências viciosas; egoísmo excessivo; ambições desmedidas; aversão a certas pessoas; ódio; sentimentos de vingança; discussões e irritações; futilidades; apego ao dinheiro, etc.

Apesar do perigo da obsessão, Kardec observa que não há nenhum inconveniente em ser médium, pois o Espiritismo pode servir de controle e preservar o médium do risco incessante a que se expõe. É preciso, para isso, estudo e observação de certos cuidados para evitá-la ou tratá-la convenientemente, quando necessário. 
E, uma vez verificado o problema, há diversos meios de combatê-lo.

Para a obsessão simples, Kardec aponta duas medidas essenciais: 
  • provar ao Espírito que não foi enganado por ele e que será impossível deixar-se enganar;
  • "apelar fervorosamente ao seu bom Anjo e aos bons Espíritos que lhes são simpáticos, suplicando-lhes assistência" (Livro dos Médiuns, ítem 249)
Na fascinação há uma só coisa a fazer: convencer a vítima de que foi enganada e reverter a sua obsessão ao grau de obsessão simples, o que nem sempre é fácil, senão impossível, dada a própria postura do obsedado, refratário (desobediente) a qualquer conselho ou orientação. Quanto a subjugação corpórea, se trata mediante a intervenção de uma terceira pessoa, por meio de magnetismo ou pela força da sua própria vontade.
Em todos os casos, as imperfeições morais do obsedado é que são frequentemente um obstáculo à sua libertação. São elas que dão acesso aos espíritos obsessores. 

"O meio mais seguro de livrar-se deles é atrair os bons pela prática do bem". (Livro dos Médiuns, item 252)

A cura da obsessão, assim, revela-se uma autocura, que implica:
  • confiança em Deus e nas forças naturais
  • vigilância dos pensamentos, sentimentos e palavras
  • reformulação do conceito de si mesmo
  • mudança na maneira de encarar os semelhantes
  • manter a mente arejada e o pensamento sempre elevado 
  • desenvolver a fé 
Jesus, ao preceder a uma cura, advertia o beneficiado: "Vá e não peques mais, para que te não suceda coisa pior". (Lucas, 5:14)

Reside ai, a necessidade de cada um de reforma interior e de evangelização de suas atitudes.

Nossas provas não podem ser suprimidas pelos Espíritos, mas, na medida das oportunidades, devemos invocar o auxílio da Espiritualidade Superior.

"Buscai e achareis; pedi e obtereis; batei e abrir-se-vos- á". (Mateus, 7:7)

Sintetizando nossa absoluta necessidade de:
  • oração
  • vigilância permanentes
Leitura complementar :  Livro dos Médiuns - Capítulo XXIII 
A Gênese - Capítulo XIV






terça-feira, 2 de maio de 2017

Daí de graça o que de graça recebestes - continuação

B) Dai de graça o que de graça recebestes

"Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, sarai os leprosos, expeli os demônios; dai de graça o que de graça recebestes". (Mateus, 10:8)

"Dai de graça o que de graça recebestes", disse Jesus aos discípulos, recomendando-lhes, dessa forma, que não aceitassem pagamentos pela dispensa dos bens, cuja obtenção nada lhes houvesse custado, isto é, que nada cobrassem dos outros por aquilo que não pagaram. O que eles receberam, gratuitamente, foi a faculdade de curar os doentes e expulsar os "demônios", ou seja, os maus espíritos. Esse dom lhes fora dado de graça, para que aliviassem os que sofriam e ajudassem a propagação da fé e, por isso, lhes prescrevera o Mestre que não o transformassem em artigo de comércio, ou de especulação e muito menos em meio de vida.
Também disse Jesus: "Não façais pagar as vossas preces; não façais como os escribas que, a pretexto de longas orações, devoram as casas das viúvas". A prece é um ato de caridade, um impulso do coração, e ao fazer alguém pagar por esse ato de intercessão junto a Deus, em favor de outrem, é transformar-se em intermediário assalariado, tornando-se, assim, a prece uma simples fórmula, dependente da soma recebida.
Deus não vende os benefícios que concede, e seria absurdo pensar que poderia subordinar um ato de clemência, de bondade e de justiça, solicitado à Sua misericórdia, a uma quantia em dinheiro.
A razão, o bom senso e a lógica dizem que Deus, a Perfeição Absoluta, não pode delegar à criatura imperfeita o direito de fixar um preço para a Sua justiça. A justiça de Deus é como o Sol: para todo o mundo, tanto para o pobre como para o rico.

Como pode ser encarada a mediunidade séria?

A mediunidade séria não pode ser, nem será jamais, uma profissão, mesmo porque, e, sobretudo, no seu aspecto de concessão como prova, é uma faculdade essencialmente móvel e variável, não sendo, portanto, a mesma coisa que a capacidade adquirida pelo estudo e pelo trabalho, da qual se tem o direito de usar.
Sobretudo, a mediunidade curadora jamais deveria ser explorada, pois, como nenhuma outra, requer, com mais rigor, a condição de desprendimento e a capacidade de renúncia santificante. O médium curador é o veículo para a transmissão do fluido salutar dos Bons Espíritos e, nestas condições, jamais tem o direito de o vender.

Os médiuns, intermediários entre a Espiritualidade e o mundo material, verdadeiras pontes de ligação entre dois planos de vida, são os intérpretes dos Espíritos para a instrução dos homens, para lhes mostrarem o caminho do bem e trazê-lo à fé, mas não para venderem palavras que lhes não pertencem, de vez que não são o produto de sua concepção, nem de suas pesquisas, nem de seu trabalho pessoal.

Livro do curso: Curso Preparatório de Espiritismo - FEESP