B) Perdão das Ofensas
Perdoar, em todas as línguas é doar, dar completamente. Denota totalidade, plenitude.
Perdoar em grego é aphíemi, que quer dizer desligar, soltar, libertar.
Significado: Per doar = para doar; para dar, é o desprendimento, a liberdade de Espírito.
O perdão liberta.
É necessário o treino constante do perdão, já que ofendemos e nos sentimos ofendidos.
Há o ditado popular: "errar é humano, perdoar é divino". Entretanto, se errar é humano, perdoar também tem que ser humano. Nós é que temos que resolver nossos problemas. Temos o hábito de dizer:
- Deus que me perdoe! Mas, Deus não tem que perdoar. Ele não se ofende. O perdão está relacionado com a ofensa. Se não há ofensa, não é necessário o perdão.
ELE criou leis para regerem as nossas ações. Seremos felizes ou infelizes, de acordo com a nossa escolha.
André Luiz, em psicografia de Chico Xavier diz: "Deus é Equidade Soberana, não castiga e nem perdoa, mas o ser consciente profere para si as sentenças de absolvição ou culpa ante as Leis Divinas.
"Nossa conduta é o processo, nossa consciência, o tribunal".
Deus dá a cada um, de forma igual, os meios de aprimoramento, mas "a cada um será dado de acordo com as suas obras".
No Pai Nosso, Jesus nos ensina: "Perdoa as nossas dívidas assim como nós perdoamos aos nossos devedores", ou seja: colheremos aquilo que plantarmos. Se não perdoamos, como querer que as pessoas nos perdoem?
Outra crença popular que atrapalha a prática do perdão é a frase tão comum:
Perdoar é esquecer! ou, Quem perdoa, esquece!
Lembrar e esquecer são questões mnemônicas: se a nossa memória é saudável, não há possibilidade de esquecer nenhum acontecimento, seja ele bom, seja mau.
Não perdoar e guardar rancor é carregar um saco de lixo tóxico, prejudicando a nossa estrutura emocional e física, gerando doença num curto espaço de tempo.
O Dr. Frederic Luskin, doutor em Aconselhamento Clínico e Psicológico da Saúde, afirmou que a raiva revelou ser um risco significativo para a doença cardíaca. Num estudo, constatou que 5 minutos de raiva enfraqueceram a reação imunológica dos participantes, a imunoglobulina salivar, uma medida comum da capacidade imunológica, que ficou diminuída por um período entre quatro e seis horas depois do episódio de 5 minutos de raiva.
Perdoar é enxugar o fato, retirando-lhe, do conteúdo, a energia nervosa. Ficará apenas o fato. Isso é perdoar.
Simão Pedro, perguntou a Jesus:
- "Quantas vezes devo perdoar ao meu próximo, quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?"
Ao que Jesus lhe respondeu: "Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete".
Se multiplicarmos esses números, o resultado = 490 vezes.
Chico Xavier estava atendendo as pessoas, quando uma mulher que sofria com o marido alcoólatra, veio até ele e lhe disse:
- "Chico, se eu contar as vezes que já perdoei meu marido nestes 30 anos de casada, dá mais de 490 vezes, sendo assim, já estou liberada!
Ao que Chico lhe respondeu:
- Emmanuel está aqui, do meu lado, dizendo que "Jesus mandou perdoar setenta vezes sete, cada ofensa que venha perturbar o nosso coração". Esse número é simbólico, significando que o perdão deve ser constante e incondicional, como Cristo nos ensinou em todos os atos de Sua estada entre nós, mostrando como se faz, fazendo.
Emmanuel, que foi contemporâneo de Jesus, na personalidade do senador Públio Lentulus Cornelius, conta que participou, como legado de César na Galileia, do julgamento de Jesus, a pedido do governador da Judeia, Pôncio Pilatos, e este tudo fez para livrá-lo da condenação, dando ideias, como, por exemplo, a de "substitui-lo por algum prisioneiro com processo consumado". Porém, tudo em vão. O povo preferiu perdoar Barrabás, e, num dado momento do flagício, Polibius, um ajudante do governador, comovido com os padecimentos de Jesus, foi falar-lhe pessoalmente para que ele pedisse indulgência ao governador.
Então, Jesus afirmou que, se quisesse, "poderia invocar as legiões dos seus anjos e pulverizar toda a Jerusalém dentro de um minuto. mas que isso não estava nos desígnios divinos e, sim, a sua humilhação infamante, para que se cumprissem as determinações das Escrituras".
Terminou na cruz, sacrificado entre dois ladrões, pedindo clemência para seus algozes, sem se ofender, compreendendo a ignorância reinante: "Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem!"
Leitura complementar aconselhada:
Livro do curso: págs. 79/80
Estudo impresso: www.espírito.org.br
O Livro dos Médiuns - Cap. XXIII - questões 237 a 254
A Gênese - Cap. XIV - págs. 304 a 308
Simão Pedro, perguntou a Jesus:
- "Quantas vezes devo perdoar ao meu próximo, quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?"
Ao que Jesus lhe respondeu: "Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete".
Se multiplicarmos esses números, o resultado = 490 vezes.
Chico Xavier estava atendendo as pessoas, quando uma mulher que sofria com o marido alcoólatra, veio até ele e lhe disse:
- "Chico, se eu contar as vezes que já perdoei meu marido nestes 30 anos de casada, dá mais de 490 vezes, sendo assim, já estou liberada!
Ao que Chico lhe respondeu:
- Emmanuel está aqui, do meu lado, dizendo que "Jesus mandou perdoar setenta vezes sete, cada ofensa que venha perturbar o nosso coração". Esse número é simbólico, significando que o perdão deve ser constante e incondicional, como Cristo nos ensinou em todos os atos de Sua estada entre nós, mostrando como se faz, fazendo.
Emmanuel, que foi contemporâneo de Jesus, na personalidade do senador Públio Lentulus Cornelius, conta que participou, como legado de César na Galileia, do julgamento de Jesus, a pedido do governador da Judeia, Pôncio Pilatos, e este tudo fez para livrá-lo da condenação, dando ideias, como, por exemplo, a de "substitui-lo por algum prisioneiro com processo consumado". Porém, tudo em vão. O povo preferiu perdoar Barrabás, e, num dado momento do flagício, Polibius, um ajudante do governador, comovido com os padecimentos de Jesus, foi falar-lhe pessoalmente para que ele pedisse indulgência ao governador.
Então, Jesus afirmou que, se quisesse, "poderia invocar as legiões dos seus anjos e pulverizar toda a Jerusalém dentro de um minuto. mas que isso não estava nos desígnios divinos e, sim, a sua humilhação infamante, para que se cumprissem as determinações das Escrituras".
Terminou na cruz, sacrificado entre dois ladrões, pedindo clemência para seus algozes, sem se ofender, compreendendo a ignorância reinante: "Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem!"
Leitura complementar aconselhada:
Livro do curso: págs. 79/80
Estudo impresso: www.espírito.org.br
O Livro dos Médiuns - Cap. XXIII - questões 237 a 254
A Gênese - Cap. XIV - págs. 304 a 308